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A Guarda do Embaú

Se você já ouviu falar desse paraíso e achou o nome curioso, saiba que, conforme os nativos da região, o nome surgiu por causa dos piratas! Há séculos atrás, um navio pirata que navegava pela região naufragou ali, e já que estava cheio de tesouros, se viram obrigados a enterrá-los, guardados em baús, nessa costa. Com o passar do tempo, foi criada a história de que havia tesouros enterrados na região, guardados em baús, o que acabou dando origem ao nome atual da localidade. Interessante, não é?

 

A Guarda do Embaú é uma praia e fica a 46 km ao sul de Florianópolis, mas tem uma localização um pouco confusa: é comum dizer que faz parte do município de Palhoça, mas a vila da Guarda, pequeno conjunto urbano adjacente à praia, está realmente localizada em Palhoça, enquanto a praia, ao sul do rio da Madre, faz parte do município de Paulo Lopes. Está privilegiadamente localizada na confluência de três unidades de proteção ambiental: o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro; a Área de Proteção Ambiental (APA) do Entorno Costeiro e a APA da Baleia Franca, todas áreas estas tombadas pela Unesco como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.

 

A beleza da área e seus arredores permanece intocada graças a essa proteção ambiental, que abrange a praia, o vilarejo, cachoeiras, rios e animais silvestres. Preservação é a palavra de ordem na área – de abril a julho, período da pesca da tainha, a prática de esportes náuticos, inclusive o surf, é proibida, e toda a população e seus visitantes são bem orientados em relação à preservação da natureza. Assim como em qualquer lugar, a conscientização é a melhor prevenção!

 

Para ter acesso às praias da Guarda, é necessário atravessar o Rio da Madre, o que pode ser feito a nado ou com os barquinhos, que estão sempre à disposição. O balneário é pequeno e aconchegante, e conta com menos de mil moradores, a maioria artesãos, pescadores e surfistas.

 

Uma curiosidade recente: a Guarda do Embaú foi anunciada oficialmente, no dia 27 de outubro de 2016, pelo Conselho Visional das Reservas Mundiais de Surf (World Surfing Reserve – WSR) e a Save the Waves Coalition, com sede na Califórnia (USA), como a nona Reserva Mundial de Surf (RMS), sendo a primeira do Brasil.

 

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